1° Entender o que é autoestima e seus tipos
Autoestima é o quanto você gosta de viver a sua vida. Não é sobre você se amar (amor próprio), é sobre você ter noção da sua capacidade, potencial, satisfação e merecimento. Existem 4 tipos, e para mudar, você precisa entender em qual quadro você está.
*Autoestima Baixa
A pessoa não se sente digna de amor;
Se considera incapaz;
Acredita que não merece coisas boas;
Tem a postura fechada e encurvada;
Não reconhece suas qualidades;
Tende à melancolia;
Tem a autoimagem negativa;
Desconsidera elogios;
É muito insegura.
*Autoestima Frágil (o tipo mais comum)
A pessoa se magoa facilmente;
Tem baixa tolerância à frustração;
Reage mal às críticas, mas se envaidece com elogios;
Lida mal com a rejeição, exclusão e abandono;
Fica remoendo conflitos;
Se sente carente e busca aprovação;
Se culpa demais;
Tem dificuldade em dizer “não”;
Tem excesso de sensibilidade emocional.
*Autoestima Alta
A pessoa é orgulhosa;
Busca ter poder;
Precisa ser admirada;
Se acha invejada, mas é invejosa;
Se acha melhor que os outros;
Não reconhece seus defeitos e limitações;
Gosta de se exibir e exaltar suas qualidades;
Faz piadas e comentários para rebaixar os outros.
*Autoestima Boa (o tipo mais saudável)
A pessoa é confiante;
Aberta a críticas;
Centrada;
À vontade consigo mesma;
Espontânea;
Sabe se expressar;
Reconhece e aceita seus defeitos;
Coloca-se como prioridade sem ser egoísta;
Já sabe em qual desses tipos vocês está atualmente? É normal variarmos entre os tipos dependendo do estágio da vida, sim, ok?
2° Entenda o ciclo da vida!
Bom, se você já sabe seu tipo atual, vamos seguir!
As suas várias experiências vão reafirmando o que você pensa sobre si e sobre o que vive. O problema nisso é que a gente se compara, tendemos a pensar que a grama do vizinho é sempre mais verde. Isso porque nós quase sempre só vemos o palco dos outros, não seus bastidores.
E assim a gente vai achando que nossa vida é sem graça. Só rotina, trabalho e umas horinhas de Netflix…
Por isso busque não se comparar. Toda vez que pensar em fazer isso, diga:
eu estou fazendo o melhor que posso nesse momento.
Sabe, seja gentil!
E, olha, se você ainda não se deu conta: a vida de todo mundo é 80% rotina, e apenas 20% preenchida de coisas fantásticas.
Resumindo, a gente sente mais tédio que alegria, entende? Isso é a natureza da vida.
Só que isso também quer dizer que se nossa rotina for prazerosa, parte dos nossos 80% seriam 20% de uma vida mediana.
Ou seja, crie uma rotina que faça você sentir que a sua vida vale a pena, sem se comparar. E saiba, você não vai ter só prazer e a sua vida provavelmente não é tão chata quanto você acha. Não idealize a vida, aceite sua natureza.
3º Motivação vs Disciplina
Como dito, a rotina afeta nossa autoestima, por isso vamos falar de motivação e disciplina.
Motivação é ter um motivo para a ação. Uma chama que bate e nos move, mas se apaga rapidamente. É uma coisa muito temporária, então não podemos depender dela.
A verdade é que 90% do tempo você não vai estar motivado…
Então como as pessoas conseguem realizar grandes façanhas? Tendo disciplina. Disciplina é fazer o que precisa ser feito, mesmo com medo, frio, calor, sono, etc. (claro, sem ser extremista).
E disciplina tem que ser parte da sua rotina.
Você aprende a escolher as coisas que te encaminham para o seu grande objetivo. E executa ações.
Depois, de tanto fazer no mesmo padrão alguma coisa, isso vira hábito. É assim que você define o quanto você ama a sua vida (autoestima). Tendo disciplina e construindo bons hábitos. Assim, você não depende do destino (motivação).
4º Fazer mais das coisas que te fazem se sentir vivo!
A gente viu então que nossa rotina deve ajudar a gente a amar a nossa vida, então, pela lógica, a gente tem que amar a nossa rotina.
E fazemos isso adicionando as coisas que amamos no nosso dia. Transformando elas em hábitos. Sair pra namorar/com os amigos, ler, ver série, fazer vários nadas… Saiba que o prazer precisa permear o seu dia, todos eles.
Então, na prática, a recomendação é encontre um novo hobbie e faça parte de um grupo que pratique isso!
Algo que faça você conhecer pessoas novas, se sentir capaz, e que te tire da sua zona de conforto.
Quando você conhece gente nova, elas não conhecem a sua história. Elas não vão te julgar pelo que você fez até aqui, então veja isso como um recomeço.
Além disso, você é a média das 5 pessoas com quem mais interage, então expandir seu circulo de amizade te dá vazão para melhorar como pessoa.
Algo novo também é um desafio e à medida que você aprende, você se sente mais capaz e inteligente. O que te tira da zona de conforto. Logo, te faz ver coisas que antes você não via.
5º Gratidão
Gratidão é se sentir agradecido pelo que se tem aqui e agora, mas não significa que você não deseja ir além. Se você está vivo, você deseja mais. É a dinâmica da vida.
Como disse Lacan:
“Somos seres desejantes destinados à incompletude, e é isso que nos faz caminhar”
Ou seja, o desejo de que as coisas melhorem nos faz seguir em frente. Por isso que ser grato não significa comodismo. Apenas quer dizer que você agradece pelo que é, pelo que consegue fazer, pelo que já viveu, pelo que tem, pelas pessoas na sua vida, por tudo…
Assim, se você é grato, você se aproxima do movimento de amar a sua vida. O que te leva a construir uma autoestima boa!
Bom aí vai um exercício:
Todo dia antes de dormir, pense em pelos menos 3 coisas pelas quais você foi grato:
*1 coisa que aconteceu naquele dia,
*1 pessoa a quem você foi grato no dia,
*1 que aconteceu ao longo da sua vida.
Procure não repetir os mesmos itens e ir aumentando o número de coisas que dizer.
Faça da sua vida uma bela vida!
Esperamos ter ajudado! 😉